Como será o amanhã? Essa pergunta permeia a mente humana desde o início da sociedade. No entanto, nunca foi tão difícil respondê-la. Afinal, vivemos na era da transformação digital na qual rompemos padrões com incrível rapidez. Nesse cenário, também se encontra uma das áreas mais tradicionais e importantes da sociedade: a advocacia. E diante das mudanças, muitos se perguntam: como será o advogado do futuro? Neste artigo, lançaremos luz sobre o futuro desse profissional. Falaremos sobre o perfil, modelo de trabalho e tendências tecnológicas que otimizam o serviço do advogado. Mas antes, mostraremos a realidade atual (o presente) dos que exercem essa profissão. Acompanhe os próximos tópicos! O advogado na atualidade Todo o mundo empresarial vivencia o cenário descrito como volátil, incerto, complexo e ambíguo (VUCA – sigla em inglês). Sim, nada está garantido e tudo pode mudar de uma hora para outra. Se não tem como parar as transformações, o jeito é se adaptar a elas. Atualmente, muitos advogados já percebem essa necessidade. Afinal, a área em que atuam está sendo remodelada por meio de ferramentas digitais, mudanças sociais, legislativas e comportamentais. A seguir, mostramos as principais transformações já vivenciadas no setor de advocacia. Mais recursos tecnológicos De acordo com o estudo “O futuro das profissões jurídicas – você está preparad@?”, publicado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a transformação digital está a todo vapor na área da advocacia. Existe até a função legal analist que representa o advogado que trabalha com a ajuda de tecnologias. Não só trabalha como também ajuda os desenvolvedores de ferramentas virtuais a otimizarem funcionalidades de acordo com as necessidades da profissão. O resultado é o aumento dos recursos tecnológicos e da eficiência dos serviços prestados. Um exemplo de tecnologia voltado para a área da advocacia é o software de gestão jurídica. Por meio dessa aplicação, os advogados recebem e analisam intimações, acompanham as etapas processuais, despacham autos, automatizam as notificações de prazos e realizam audiências de forma remota. Todas essas possibilidades geram produtividade para esses profissionais. Ampliação de áreas e possibilidades de atuação Uma frase em latim diz “Ubi societas, ibi jus. Ubi jus, ibi societas” (“Onde está o direito, está a sociedade. Onde está a sociedade, está o direito”). Trocando em miúdos, essa expressão mostra que a evolução das diversas áreas do direito está ligada as mudanças vividas na sociedade. Vemos essa verdade diante dos nossos olhos. Com a transformação digital e seus impactos na vida das pessoas, surgiram novas áreas que os advogados podem atuar. Por exemplo: Registro de marcas; Contencioso em direito digital; Elaboração de termos de uso e política de privacidade de sites; Auditoria de sites; Normas de segurança da informação (NSI); Análise de compliance; Elaboração e revisão de política de segurança da informação (PSI); Aplicações das normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Quanto às especialidades, os profissionais da advocacia podem trabalhar no direito de propriedade intelectual, comércio eletrônico (e-commerce), marketing digital e em consultoria no direito digital. Empreendedorismo na advocacia Outra tendência atual da área de advocacia é o empreendedorismo. Na prática, significa transformar os serviços advocatícios em atividade empreendedora. Dessa forma, o profissional ganha mais dinheiro, clientes e autoridade. Para ter sucesso, é preciso que esse tipo de profissional se estruture em 6 pilares: Produtividade; Gestão estratégica; Vendas; Mindset – pensamento; Finanças; Marketing jurídico. E quais são as oportunidades apresentadas aos empreendedores da advocacia? Entre elas, podemos destacar: prestação de serviços a empresas, escritórios, órgãos públicos e pessoas físicas. Devido às novas tecnologias, o campo da atuação do advogado empreendedor se expandiu. Uma vez que, pode trabalhar com clientes localizados em qualquer parte do mundo. Como será o advogado do futuro? Saindo do presente e se debruçando na janela da posteridade, notamos algumas tendências futuras para a área de advocacia. Segundo a pesquisa “Legal Trends Report”, publicada pela Clio, um dos principais traços do advogado do futuro é a proximidade com os que precisam dos seus serviços. Isso será possível graças a uma série de fatores embasados na transformação digital. A seguir, apontamos quais são esses fatores que darão o contorno do profissional da advocacia nos anos à frente. Equipe multidisciplinar em escritórios de advocacia No futuro, será cada vez mais comum a multidisciplinaridade nos escritórios de advocacia. Na prática, essa tendência envolve a união de vários profissionais com conhecimentos, habilidades e experiências diferentes, mas complementares. A finalidade é desenvolver, executar e disponibilizar serviços jurídicos ao nível de excelência. Além disso, essa pluralidade ajuda na construção de uma experiência personalizada com o cliente. Dentre os profissionais que compõem um time multidisciplinar, estão: Advogado; Cientista de dados; Tecnólogo; Legal designer; Analista de processos; Programador; Gerente de projetos; Engenheiro jurídico. Trabalho híbrido na advocacia O formato híbrido de trabalho já está presente na área da advocacia – e promete permanecer assim no futuro. Com o apoio de tecnologias, os profissionais prestam serviços tanto em escritórios físicos quanto em remoto. Existem empresas que estipulam os dias de trabalho presencial e os que podem ser feitos em qualquer estação de trabalho. Outras organizações deixam essa definição para os próprios advogados. A flexibilidade gerada pelo formato híbrido melhora a produtividade, engajamento, satisfação e felicidade dos profissionais. Esse conjunto de fatores positivos reflete diretamente nos serviços advocatícios prestados aos clientes. Experiência do cliente/usuário O foco na experiência do cliente (UX – sigla em inglês) será determinante para o sucesso do advogado do futuro. Para construir a melhor experiência possível, o profissional da advocacia precisará conhecer bem as necessidades, dores e desejos dos clientes. Além de desenvolver empatia, será preciso utilizar tecnologias que coletam, analisam e elaboram estratégias de acordo com o perfil do público-alvo. Outra ferramenta importante são as pesquisas de satisfação. Cada vez que um serviço é finalizado, o cliente pode dar uma nota, expor sua opinião ou uma sugestão. Compliance jurídico Em termos simples, o compliance jurídico é um conjunto de práticas que visam a padronização de processos, redução de riscos e alinhamento com diferentes tipos de legislação: trabalhista, normas de segurança, procedimentos técnicos e regras de tratamento de dados. Em um mundo empresarial cada vez mais conectado, as práticas ligadas ao compliance jurídico tendem a se modificar nos próximos anos. Sendo assim, haverá uma crescente necessidade de advogados que ajudem as empresas a estruturarem e atualizarem os seus processos de compliance jurídico. Inteligência artificial na advocacia A inteligência artificial (AI) continuará a otimizar, personalizar e automatizar os serviços advocatícios no futuro. Com base na digitalização de processos, as aplicações virtuais jurídicas baseadas na AI, têm acesso a uma grande quantidade de dados que facilitam o trabalho dos advogados nos mais diversos trâmites processuais. Ao passo que os serviços são executados, a AI aprende a realizá-los automaticamente por meio da machine learning (aprendizado da máquina). Dessa forma, os advogados conseguem oferecer soluções cada vez melhores para os clientes. Cibersegurança e segurança de dados Com a aprovação da LGPD, o Brasil ganhou uma legislação focada na segurança de dados pessoais e na cibersegurança. Embora a lei determine regras e punições para o tratamento incorreto de dados, o número de crimes virtuais no Brasil está em ascensão. De acordo com uma pesquisa apresentada pelo Correio Braziliense, o Brasil registrou 1,6 bilhões de casos de roubo de dados na internet. Levando a ocupar a terceira posição do ranking mundial desse tipo de crime. Por isso, os advogados especializados em segurança de dados serão muito procurados por empresas e pessoas físicas nos próximos anos. Se torne mais capacitado com os cursos de Proteção de Dados da Doutorize! Para se preparar para o futuro da advocacia e as oportunidades do segmento de proteção de dados, o profissional pode contar com a Doutorize Educacional. Somos uma instituição focada no aprendizado especializado em proteção de dados e tecnologia. Por isso, lideramos as iniciativas voltadas para essa área de conhecimento no Brasil. Sendo assim, nos tornamos uma das melhores instituições para a formação de Data Protection Officer (DPO). Por meio de uma carga horária de 56 horas, o aluno estuda três módulos: Sendo assim, nos tornamos uma das melhores instituições para a formação de Data Protection Officer (DPO). Por meio de uma carga horária de 56 horas, o aluno estuda três módulos: PDPF (Privacy and Data Protection Foundation) – princípios legais da GDPR, boas práticas de privacidade e proteção de dados; PDPP (Privacy and Data Protection Practitioner) – desenvolvimento de habilidades práticas de proteção de dados; Projeto prático e simulados – atividade final obrigatória. As aulas 100% online são administradas por grandes profissionais da área de tecnologia, segurança e legislação de proteção de dados. Ao final do curso, é emitida uma certificação em DPO. Com certeza, a Doutorize entrega conhecimento que impulsiona a carreira dos profissionais de proteção de dados. O que achou do nosso artigo? Entendeu como será o advogado do futuro? Então, continue bem informado! Aproveite para conferir outros artigos valiosos publicados no blog da Doutorize! Inicie agora mesmo o curso de Data Protection Officer da Doutorize, esteja pronto para qualquer desafio. COMEÇAR AGORA